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Fui 51.071.277 vezes nocauteado.

Sem dúvida alguma, esse texto é mais para mim do que para qualquer outra pessoa. Na verdade, ele é somente para mim. Compartilho aqui para que, quem sabe, eu enfim consiga escutar esse tanto de coisa que está claramente ao meu redor há muito tempo, e teimoso que sou, insistia em não enxergar - ou quem sabe, era ingênuo de mais. Neste momento eu tenho um gosto amargo estranho na boca, a cabeça lateja e me sinto um pouco aéreo. Muito provavelmente é pelo choque de realidade que, com minha já dita ingenuidade, eu acreditei que pudesse ser diferente. Mas para tentar sair um pouco dos devaneios e trazer alguns dados lógicos para meu raciocínio hoje, fui atrás de alguns números para trazer algum sentido pra tudo, ou pelo menos tentar. E aliás, aqui talvez esteja mais uma de minhas fantasias que preciso ainda refletir: em um mundo como o nosso, ciência, dados e lógica fazem algum sentido? Sinceramente, tudo me leva a crer que não. Mas voltando aos dados, o número é, até o momento, 51.071.277.
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É possível um dia enfim aprendermos a lidar com a saudade?

Hintersee - Alemanha Existem muitas coisas das quais ninguém nos prepara. Coisas que temos que aprender sozinhos como, curar um coração partido, lidar com o luto ou a ausência... E dentre tantas coisas que temos que aprender sozinhos, uma das maiores é a convivência com a saudade. Essa tal da saudade é uma constante na minha vida, principalmente nos últimos 3 anos. Uma vez eu li em algum lugar (e talvez tenha sido em alguns dos meus textos mesmo) que uma vez que você se joga no mundo, você descobre muito mais sobre você ao passo que nunca mais se sentirá inteiro novamente em lugar nenhum. E isso têm feito tanto sentido na minha vida que cada vez mais é uma das poucas certezas que eu tenho hoje. Mas como explicar esse sentimento? Eu sinceramente não sei. E não busco tentar entendê-lo. Na verdade, o passar dos anos me fez parar de tentar entender tudo à minha volta e viver mais, olhar mais e sentir mais. E ainda assim, algumas vezes eu me pego pensando em muitas coisas que me fazem doer

Oi, Wendell de quase 28 anos.

Como chegamos até aqui? Estamos felizes? Na verdade, nós somos felizes? Nesse momento eu tô aqui antes de dormir e terminando os preparativos da nossa festa de 18 anos. Aliás, não sei se você ainda vai se lembrar, mas escolhemos o tema do Ben10 porque não somos exatamente muito maduros. Espero isso tenha mudado daqui 10 anos. Mas hoje nós somos muito felizes desse jeito. Amanhã nossos amigos virão e vamos comemorar junto com nossa família. Falando nisso, hoje, no dia 19 de novembro de 2010, nós somos rodeados de gente especial! Nossa família é perfeita e temos amigos melhores do que merecemos. Espero que nós tenhamos conseguido manter isso mesmo depois de adultos. Aliás, por falar nisso, como cuidamos do nosso coração nesse tempo? Eu não sei daqui 10 anos, mas olha... Hoje não posso dizer exatamente que temos tido muita sorte uahsuashuash... Mas tá, a gente também não pode dizer que desperdiçamos tempo, vivemos coisas bem legais com nossos amores, né? E também nunca deixamos de viver n

Relatos de um fuso confuso.

Agora aqui na Alemanha são 2:18 da manhã mas no meu computador está marcando 21:18 para que eu consiga me adaptar melhor à minha rotina de trabalho morando em um continente e trabalhando em outro. E essa nem de longe é a coisa mais inesperada da minha nova rotina atual. Nesse momento, estou sentado no meu escritório dentro da minha casa na Alemanha. Estou casado. Trabalhando como head de conteúdo de uma empresa que eu sou sócio agora. Devo dizer que, se eu tivesse que descrever qual seria a minha situação de vida hoje há dois anos atrás, o cenário seria completamente diferente. Há pouco mais de um ano, eu estava pedindo demissão de um emprego estável, onde eu ganhava um salário razoável, morando em um bairro nobre da minha cidade, com família e amigos por perto. Ou seja, a perfeita zona de conforto que tanta gente almeja. Mas não eu. Não naquele momento. Resolvi então me jogar no escuro, rumo ao desconhecido, para viver as coisas que eu sempre havia sonhado, para descobrir o mun

40 verdades que aprendi viajando sozinho por tanto tempo...

1. Você precisa aprender a entender e conviver com pessoas completamente diferentes de você. 2. É difícil se habituar à hábitos alimentares totalmente diferentes daquele que você sempre teve, mas depois de dois meses você acostuma. 3. Crianças costumam ser as melhores pessoas para conversar quando você não entende muito bem o idioma. 4. Algumas coisas vão acontecer diferente do esperado, algumas vezes será até um pouco desesperador, mas não pira! Entrar em “modo pânico” só vai piorar as coisas. 5. Você vai se sentir livre para ser e fazer muitas coisas que você reprimia com medo do julgamento de amigos e familiares. 6. Aprenderá a resolver seus próprios problemas, pois não terá muitas pessoas nas quais confia por perto. 7. Você deve abrir seus horizontes e sua mente para entender e respeitar as crenças mais diversas que existem, ainda que você não tenha nenhuma. 8. Vai aprender que quanto mais você descobre as coisas, mais vai perceber que sabe quase nada da vida. Suas “v

Coisas de um viajante solitário...

Viajar sozinho é estar entregue a à mercê de um turbilhão de sentimentos e situações, que mudam e se transformam, a todo instante. Ontem estava conversando com uma das hóspedes do hostel em que estou trabalhando agora, e ela me disse: "O que você está fazendo é incrível e corajoso, mas acho que é tão difícil... Não conseguiria abrir mão de tudo assim.". No momento em que ela falou isso, minha ficha não caiu, eu disse somente que pensar a respeito é muito mais complicado do que, de fato, fazer. E realmente é isso, mas então, quando deitei na cama comecei a pensar sobre isso...  Realmente, não é fácil. Os últimos 3 meses têm sido os mais intensos de toda a minha vida. Nunca me senti tão dono de mim e das minhas vontades, mas também nunca estive tão vulnerável. Tudo se acentua porque eu não escolhi fazer uma viagem simples, por locais onde eu conheço a cultura e domino o idioma. Todos os dias eu acordo torcendo para que nada de errado aconteça, e que se caso acontecer, e

Hey Bangkok!

Carinha de quem tá gostando demais? O tempo de espera para meu voo de Joburgo para Bangkok foi longo... Cheguei ao aeroporto por volta de 8 da manhã porque o voo da Carol era bem cedo, mas meu voo estava previsto apenas para as 20 horas, e o aeroporto de Joburgo não é o melhor do mundo. Para melhorar, o balcão da cia aérea só abriu duas horas antes do voo, ou seja, fiquei com a minha mochila gigante durante várias horas e a internet do aeroporto é limitada, onde você só pode utilizar durante 3 horas... Depois de tanto tempo de tédio e café no aeroporto, meu voo saiu no horário previsto e eu tinha uma curta conexão em Abu Dabi. O aeroporto é lindo (obvio rs), mas eu estava tão cansado que fui direto pro meu portão de embarque mas o voo atrasou um pouco. Saí do hostel de Joburgo às 7:30 da manhã e cheguei em Bangkok apenas 20 horas do dia seguinte. Eu já tinha pesquisado que o Uber não funciona aqui, que a alternativa é o Grab, que eu já tinha baixado mas não tinha conseguido regi